viernes, 4 de marzo de 2016

A oliveira e o azeite de oliva:

Oliveiras em Mendoza, Argentina

Sem descartar os significados clássicos do azeite de oliva na antiguidade, que são para alimentação, para iluminação, para remédio e para cosmético, sendo muito bem aplicados para a vida cristã por muitos ministros do Senhor, espero avançar para uma compreensão mais exaustiva e escatológica do significado que a Revelação Divina quis colocar sobre a Oliveira e o seu azeite em ambos os Testamentos.

Por tanto, ficaremos com dois dos principais significados, posto que tentemos ver qualquer parte das Escrituras sempre sob o Plano Eterno de Deus.

Foi uma folha de oliva que a pomba trazia para avisar a Noé que o castigo de Deus chegara a seu fim. Tipologicamente, em Juízes 9. 7-21 a Oliveira reina, mas não no jeito e os interesses dos homens, o que perfaz que a sua utilidade não pode ser banalizada.

A glória da Oliva era tal, que se comparou com Moisés e com Elias, e os filhos dos homens que temem a Deus. O seu sustento podia faltar ou ausentar-se dispensacionalmente da parte de Deus, que os tementes de Deus continuavam adorando a Deus. 

A profecia de Zacarias 4. 7 das duas testemunhas, se cumpre em Apocalipse 11. 4, e são Moisés e Elias, os mesmos representantes do Antigo Pacto de Mateus 17. Na relação que tem o azeite de Oliva com o Espírito Santo, fica demonstrado que o homem depende de Deus nos significados e a implicância dos 4 significados inicialmente apontados aqui. A mensagem da Oliveira e do Azeite de Oliva fala mais de nossa dependência de Deus, que das riquezas de Cristo, a Vide Verdadeira.

Jesus acostumava ir a orar no Monte das oliveiras, numa clara mensagem de respeito, consideração, amor e conexão inquebrantável dele com as suas raízes judaicas, e dependência do Pai. Logo Ele nos ensinaria a orar em todo tempo, em todo lugar, posto que agora o Espírito Santo morasse em nós para nos ajudar a orar. 

Aos gentis a Bíblia nos considera Oliveira Silvestre, ou brava, que contrariando o processo natural e normal do enxerto, que era o contrário, Deus nos enxerta entre os ramos da oliveira cultivada.

A Oliveira é uma só, uma árvore com Cristo como a Raiz (Is. 1. 1) e Cristo como o Renovo (Is. 11. 1). Raiz é o princípio, a base de sustentação, e renovo é a misericórdia, a vida, o plano eterno de Deus incluindo-nos, e a árvore é Israel. 

Mesmo assim, aqui em Romanos 11 Cristo e Israel são uma única entidade. Quando os crentes gentis são enxertados na árvore, são enxertados tanto em Cristo quanto em Israel. Dentro do Plano Eterno de Deus lhe é mais fácil eliminar um enxerto que se orgulha de sua posição em Israel, que a um ramo natural (israelita) que ainda esteja endurecido para não entrar à igreja. 

Seguindo à risca o Plano Eterno de Deus como Regra Mater na interpretação das Escrituras, Olivares e Oliva se relacionam especial e principalmente com Israel e a Igreja, ambos dependendo de Cristo Jesus, enquanto que Cristo como o centro e a raiz da Vida é comparado com a VIDEIRA e não a OLIVEIRA.

Tito Berry

miércoles, 2 de marzo de 2016

Pastores, líderes ou guias?



Hebreus 13. 17
Sede submissos e obedecei aos que vos guiam {pois eles velam por vossas almas e delas devem dar conta}. Assim, eles o farão com alegria, e não a gemer, que isto vos seria funesto. (Versão Católica).
Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque eles vigiam por vossas almas, como aqueles que haverão de dar conta; para que o façam com alegria, e não gemendo; porque isto no lhe é útil. (Reina Valera. Traduzido do Espanhol).
Sede obedientes aos vossos líderes espirituais e submissos à autoridade que exercem. Pois eles zelam por vós como quem deve prestar contas de seus atos; para que ministrem com alegria e não murmurando, porquanto desta maneira tal ministério não seria proveitoso para vós outros. (BKJ).
Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. (JFA).
No grego original da Bíblia aparece ἡγουμένοις que traduzido é Líder mais que guia, porém, este vocábulo em português descreve parte da liderança.
Pastorear significa apascentar. A palavra pastoreio se relaciona mais especificamente a ovelhas, pelo que, ao falarmos em pastoreio falamos de apascentar iguais. Enquanto que apascentar se refere ao pastor, o líder ou guia.
Segundo Jesus não é mal pretender ser o líder de um grupo ou comunidade, mas sem a característica do mundo de dominação, e sim no intuito de servir.
Por tanto, o texto nos fala de um presbitério de apascentadores de ovelhas que guiam e lideram, e também vigiam as almas das ovelhas humanas “como se” haverão de dar conta delas, ou certamente prestarão contas delas e não por elas.
Outro detalhe que não podemos deixar de mencionar é que, como se refere a um presbitério de mais de um pastor pastoreando um mesmo rebanho em cada cidade, todos os atributos deste texto foram destinados à IGREJA LOCAL UNIDA, não às denominações, por tanto, a autoridade é divinamente delegada e se deve respeitar obedientemente.
No Novo Testamento “obediência” refere à obediência irrestrita, e “sujeição” à obediência restrita a que a “autoridade” que tenhamos seja de fato genuinamente estabelecida por Jesus, e esteja no seu devido lugar agindo como deve, e também sob autoridade.  

Tito Berry

martes, 1 de marzo de 2016

Enquanto...



Enquanto alguns se dedicam ao tema da mulher pastora, eu incentivo às mulheres em sua vida com Deus, em casa, na igreja e na rua.
Enquanto a maioria quer saber “curiosidades bíblicas” e o futuro, eu ministro a santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor.
Enquanto abundam sites de “desmascaramento”, “denuncias”, “defesa do Evangelho”, da “sã doutrina”, das “cinco solas”, da “doutrina da santificação”, da apologética, eu compartilho vida e vida em abundancia, pelos princípios bíblicos que aprendi e que realmente resultam na realização e a concreção do Plano Eterno de Deus.
Enquanto alguns se dedicam a falar contra as heresias, eu combato a bibliolatria e o teologismo, ambos, partidaristas, que dividem tanto quanto aquelas, e que são os principais responsáveis das heresias.
Enquanto milhares idolatram aos máximos referentes do Calvinismo brasileiro, eu prego a Cristo, ensino o caminho a Cristo; vivo a Cristo e não sou famoso.
Enquanto milhares defendem o Arminianismo que engrandece ao Diabo e diminui a Cristo, eu amo cada vez mais a Cristo e assim mesmo, me santifico.
Enquanto “igrejas” não apenas pentecostais; também muitas de linha mais fundamentalista e bíblica deixaram de ter a Cristo como centro de tudo e passaram à banalidade dos milagres manipulados, as curas passageiras, às promessas de vitória e prosperidade, enganando as massas, eu invisto em ensinar a verdade para que o cristão amadureça e viva pela Palavra e não na cândida e mendiga busca de favores de Deus.
Enquanto as chamadas “igrejas neopentecostais” investem em esoterismo, espiritualismo e superstições, e famintos de fama e poder as emulam, eu estou lançando uma Faculdade Teológica onde a teologia obedecerá ao Plano Eterno de Deus e o Espírito da Verdade.
Enquanto por todos os lados tem gente querendo ser "dono de igreja", eu, como nunca antes, quero ser dono do meu falar e o meu silencio pelo temor do Senhor.
Enquanto o povo incauto corre como nunca antes a cada semana trás os seus ícones exemplos de sucesso e às suas “igrejas” customizadas para agrada-lo, eu adoro em casa, na rua, no trabalho intenso de até 16 horas diárias, ao deitar e ao levantar, nas reuniões com irmãos e companheiros de ministério em casa, em citas especiais e comungo em qualquer local de culto onde como mínimo busquem a Deus genuinamente ou me possibilitem compartilhar a Palavra, e me mancomuno em parceria sólida e funcional com todos os pastores humildes que acordam para a realidade de que eles também são ovelhas que precisam o pastoreio de Jesus, e que a igreja não é deles, senão de Cristo.
Assim mesmo, os Conselhos Pastorais não me veem, e os líderes duvidam em me convidar a ministrar, porque eu prego Cristo-Igreja, Cabeça-Corpo e eles pregam a si mesmos e às suas organizações, batendo nos irmãos por dinheiro e obediência irrestrita.
Se isto não for verdade, não seriam mais os simples irmãos os que curtem aqui, senão os líderes; mas eles se consideram tão dignos de estar sentados na cátedra de Moisés, que julgam até o Cristo de Deus! E depois sobem ao púlpito para mandar que o povo faça o que eles não fazem.
Jesus falou muito claro, que a maior evangelização do mundo, a maior revolução da fé na sociedade; a maior santificação dos membros da igreja e da igreja toda viria somente com os discípulos-líderes unidos, no modelo da unidade da Trindade Divina. Se assim não fosse, não seria a única oração sacerdotal dele registrada na Bíblia. Mas em vez de humildemente começarem a obra principal que lhes incumbe ao menos parando para ouvir os que falam o Falar do Filho, de João 17. 21, e praticar o conjugar-se de Mateus 11. 29, 30, se ocupam da aparência, da concorrência, da difamação dos que permanecem fieis a Cristo e também se dedicam à vangloria por você, crente, que em vez de seguir ao Bom Pastor Jesus, se deixa enganar por conveniências, e segue a multidão entregadora do Salvador nas mãos dos traidores.  Francamente, considero que nem uns nem os outros estão facultados por Cristo a falar de Evangelho, de Igreja, de Verdade, e do Poder de Deus, porque Deus não dá a outrem a sua glória. Deviam falar de seus negócios, e não do que é alheio; pertence a Cristo e à Sua Noiva-Esposa, não a eles e seus impérios e quiosques religiosos.
Expulsam aos irmãos da igreja, e depois falam mal dos “desigrejados” e das “igrejas sem nomes” ou sem pastor ou sem paredes.
Maltratam com mercantilismo, e depois se queixam de crentes "miseráveis" e os mandam ao inferno.
Dedicam-se a falar mais do “poder” do Diabo, e depois se enchem de demônios na congregação que até as suas famílias caem.
Destronizam a Cristo e depois ficam pedindo-lhe e exigindo milagres, bênçãos e vitórias.
Homens desprezam às mulheres, abusam delas, e as maltratam e quando uma irmã sai para abrir “um novo ministério”, a perseguem como antibíblico.
Se deixam invadir pelos jovens sem renascimento, e minam a congregação de adultério, fornicação e promiscuidades, mensagens mundanos e até infernais nas canções, nas palavras, nos conselhos, no discipulado, gerando (assim como os judeus geram sinagogas de Satanás), Igrejas do Diabo que envergonham o Evangelho e anulam o Reinado de Cristo, facilitando o domínio do Anticristo e fazendo o Pai pospor a vinda do Filho e entristecendo ao Filho, que não pode casar por causa destes cabecéis de Satanás.  

Tito Berry