miércoles, 7 de agosto de 2013

Pais e Filhos Adotivos

Assim como há filhos adotivos ou adotados, também existem pais adotivos. O Senhor Jesus, Dono da Igreja, não ensina contra a Paternidade senão contra os títulos de impostação e imposição humana.

Também não se pronuncia contra a existência de Líderes, senão contra a soberba e ambição por ser um deles, sem haver aprendido o caminho da Cruz até a morte do eu.
A ausência quase total dos genuínos apóstolos da Igreja exercendo nela a verdadeira e imprescindível paternidade espiritual possibilitou aos pastores “órfãos” uma exacerbação da sua posição de Líderes e conseqüentemente, uma rejeição da Paternidade.

Quase com certeza que quando alguém se atribui e requer para si a honra devida à posição de Líder ou mandante, ou se veste de Paternidade sem a devida e necessária maturidade em todos os aspectos da vida do ministério, estamos frente a uma flagrante impostação da posição.

Pode-se afirmar que na visão de Paulo e de Jesus com três anos de nascido de novo uma pessoa já devia deixar de ser menina espiritual para começar a dar frutos, um dos quais é o da paternidade, ou seja, a geração de filhos de Deus. No entanto, hoje crentes de dez ou vinte anos de trajetória denominacional, por mais fiel que tenha sido perante os paradigmas dos homens, quase com certeza continua menino na vida divina.
Com certeza, hoje também Deus está acelerando os processos, entretanto, contados são os casos de uma genuína e evidente maturidade de convertidos novos mostrando aptidão para seguir a sós.

Até mesmo Paulo, com a tremenda experiência que teve de conversão e revelação de mistérios de Deus não admitiu andar só, e prescindir do Discipulado de Jesus. Ele também soube se submeter a alguém, e a outros, a fim de ser aperfeiçoado e caminhar conjugado como manda Jesus em Mateus 11. 29, 30. 

Paulo também nos informa que ele era Pai para a maioria dos crentes novo-testamentários das Escrituras.

A maioria dos pastores evangélicos gosta sentirem-se líderes, mas não admite com humildade e mansidão como acabamos de ver que Jesus recomenda a necessidade de ter pais espirituais que os cuidem e corrijam.

É verdade que nem sempre ele se considerava legítimo pai de certos irmãos, mas nem por isso deixava de considerá-los filhos espirituais, uma vez que era apóstolo e as igrejas de Cristo são apostólicas, 
necessariamente.

Timóteo era “verdadeiro filho” espiritual de Paulo, porém, os outros eram filhos adotivos, por tanto, Paulo era Pai adotivo deles.

A Adoção de Pai requer duas faces de realidade humana: 1. Adoção de Pai: A pessoa deve reconhecer as deficiências na formação de seu caráter por falta de um genuíno pai. 2. Adoção de Filho: O Pai deve sentir a necessidade de paternalizar à pessoa. Quando Jesus passou por Samaria em João 4 ele não necessitava fazer esse percorrido; tinha outro caminho para chegar ao seu destino sem necessidade de passar por Samaria, mas a revelação nos diz que “lhe era necessário passar por Samaria”. Por quê? Porque ali havia uma mulher sedenta de Deus e Deus estava sedento de absorver ela para dentro de Si.

Assim como Deus falou com Saulo caminho a Damasco, também falou para Ananias a respeito de Saulo, descrevendo-lhe até mesmo o coração de Saulo.

Jesus caminhava chamando discípulos e escolhendo-os para apóstolos. Natanael foi atraído por Jesus assim como Jesus o viu desde longe, e também o seu interior.

Somos eleitos de Cristo, porque Ele nos escolheu primeiro. Antes, vem o Pai, logo vem o Filho. Primeiro vem a Paternidade. Só depois há Filhos de Deus Verdadeiros.

Como mínimo, a situação dos pastores que não aceitam um Pai espiritual em suas vidas, agem como “o irmão mais velho”, sem qualquer autoridade sobre os mais novos, por não haverem sido autorizados pelo Pai.

Se alguém quiser argumentar que o único Pai nosso é Deus, certamente está fugindo da pura Palavra de Deus conscientemente por não haver nascido de novo ainda, ou por orgulho e obstinação. Pois, também deveriam rejeitar ser chamado de Pastor, Profeta, Sacerdote, entre outros títulos de Jesus Cristo.


Os Pais são pais por geração natural ou por adoção. Como viemos ao Mundo não é o mais importante. Jesus tem até prostituta na sua genealogia humana abençoadora, e em Salmos 127. 3 os filhos são herança do Senhor, não nossa. Até quando uma mulher é violada e gera um filho, Deus ganha e nos abençoa com uma nova vida em que Ele pode morar. O genuinamente transcendente e válido na Paternidade, muito mais que a geração física, é o amor de mãe e a disciplina de pai dos Pais Espirituais dos filhos dos humanos que, independente de terem bons pais ou não, todos igualmente precisam da paternidade espiritual para se firmarem no Pai Celestial para sempre. 1ª Tes. 1. 7, 11.

jueves, 27 de junio de 2013

Aprendendo a Receber

APRENDENDO A RECEBER (22-07-12)

João 19:23-37

“É muito mais fácil dar, que receber” Estas palavras soaram ontem à noite, na minha pregação, na Primeira Igreja do Evangelho Quadrangular de Londrina, Paraná, Brasil, gerando expectativa em muitos ouvintes. Pareço ouvir a Paulo dizendo “Nós somos tolos por causa de Cristo, mas vocês são sensatos em Cristo! Nós somos fracos, mas vocês são fortes! Vocês são respeitados, mas nós somos desprezados!”.

Com certeza, mais de um deles deve ter-se perguntado: Que estará querendo dizer com isso?

Os pregadores tem essa característica, a de ser radicais no que cremos, deixando muitas vezes a muitos até confusos, perplexos, e contrariados. Ninguém de nós pode se gabar que não comete radicalismos em alguma ocasião.

Na realidade, a própria exposição do primeiro grupo encontrado em João 19: 23 denuncia, aparentemente, o contrário da minha declaração. Certamente, é fácil receber; todo o mundo gosta receber, porém dar é o que é difícil. Mas, isto, no plano estritamente material. A minha referencia era absolutamente em termos de aprender a receber de uma autoridade, tanto o que queremos e gostamos quanto o que nos seja difícil de aceitá-lo.

Este grupo, declarei, está composto pelos que ‘despojam’ Cristo de bênçãos para se cobrirem em suas necessidades, pela simples razão de estarem às ordens do ‘Império do Consumismo’, comparado com os soldados de Roma.  

O segundo grupo encontrado, esta vez no versículo 24, é o dos que imaginam poder alcançar algo de Deus com o seu sacrifício e poder de aquisição pessoal.

O terceiro grupo trata-se de mulheres e homens, e especialmente uma delas ‘vista’ por Jesus aos pés da Cruz, e o “Discípulo Amado”, ambos que haviam experimentado uma genuína relação de amor com o Senhor, e estavam qualificadas para rebeber e ensinar a outros a receber.

Aqui enfatizei que todos nós, cristãos, temos uma María que é a nossa cojuntura superior para cuidar de nós, corrigir-nos, ensinar, disciplinar, e a quem obedecer, e outra cojuntura inferior a qual servir da mesma maneira.

Considero que a maioria de nós não sabe receber, nem tem paciência em receber de um superior, nem confia em que ‘uma mulher’ (vaso frágil, ou pessoa aos nossos olhos deficiente ou incapaz) possa ter alguma coisa boa para corrigir, orientar, disciplinar e ensinar-nos a caminhar debaixo obediência ao Senhor. A tendencia humana majoritária é a de nos esforçar para alcançar as coisas, para logo, quando dermos, nos gabar ou autossatisfazer consciente ou inconscientemente como conquista própria. 

Jesus, finalmente, "entregou" tudo: Roupas, seu sustento de vida humana ao sentir sede e desfalecer pela falta de água, ao doar ao discípulo a sua mãe e à sua mãe ao "discípulo amado", os seus maiores amores na terra, e ainda, entregando o seu espírito: única coisa que ninguém pode apreender no seu próprio esforço e habilidade.    

Como complemento para afirmar que nada do nosso é suficiente e capaz de salvar-nos, e que Cristo não espera que façamos algo que nos custe, para alcançarmos a Sua graça, mostrei que Ele primeiramente foi despojado de suas vestes, depois sentiu sede; tudo para nos cobrir adequadamente, e satisfazer suficientemente, e ainda, entregou o Espírito ao Pai, para nós hoje pudéssemos ter dentro de nós esse Espírito completamente doador, servidor e acobertador e fazer de nós, como João, sejamos pessoas que aprenderam a RECEBER (hospedar) em seus corações, casas, e outros meios a María, na figura dos pastores e servos de Deus maduros, para lhes abençoar e orientar espiritualmente no que nos ajudará a mudar, e a João para servi-lo no amor de Jesus.

Reforçando a visão de que Jesus sozinho deu conta de nossa salvação, cobertura de necessidades elementares, e de quanta benção nos fosse necessária para a vida, revelei que a expressão “nenhum de seus ossos será quebrado”, profetizava a suficiência de nosso Salvador e a incompetência humana em nos salvar.

Pr. Tito

jueves, 14 de febrero de 2013

Escola da Doutrina dos Apóstolos: A Graça e a Realidade

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